Bem-vindo ao Expectativa & Satisfação na EAD!


Este espaço pretende reunir reflexões sobre o que podemos ou devemos esperar da Educação a Distância.

O que é necessário para que alunos e professores sintam-se satisfeitos com a EAD?

domingo, 1 de novembro de 2009

Educação Corporativa U Cs Meister

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sábado, 11 de abril de 2009

Embromação a distância?

Fonte: Revista Veja: edição 2108 - ano 42 - nº15 - 15/04/2009

Claudio de Moura Castro claudio&moura&castro@cmcastro.com.br

Embromação a distância?

"No seu conjunto, as avaliações não deixam
dúvidas: é possível aprender a distância"

Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).

Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo não é.

Ilustração Atômica Studio


E
AD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.

Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).

Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.

Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.

Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.

No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.

Claudio de Moura Castro é economista.

domingo, 22 de março de 2009

Vídeo: aula presencial de física

A sala de aula ainda é o ambiente de trabalho natural do professor.

Como ele poderá passar a estar online sem correr o risco de empobrecer a interação com os seus alunos?
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sábado, 21 de março de 2009

Artigo: Necessidades e expectativas dos usuários na educação a distância...

Necessidades e expectativas dos usuários na educação a distância: estudo preliminar junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina.

O trabalho apresenta pesquisa que objetiva identificar necessidades e expectativas informacionais de usuários de bibliotecas acadêmicas realizada junto aos mestrandos e professores dos cursos a distância do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, dando ênfase à qualidade em serviços. Os resultados mostram que os modelos de bibliotecas acadêmicas devem estar centrados na voz dos usuários, pois necessitam de informação para a obtenção de conhecimento, para atualização, produção de artigos científicos e dissertações. Também, esperam que as unidades informacionais disponibilizem produtos nos diversos suportes existentes, isto é, convencionais e digitais.

Fonte:
GARCEZ, Eliane Maria Stuart; RADOS, Gregório J. Varvakis.
Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 1, Jan. 2002 .
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 Mar. 2009.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A evasão na ead deve ser uma preocupação constante

Segundo uma pesquisa realizada pela FGV-EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, em 2005, sobre o índice de evasão em educação superior a distância, os cursos totalmente a distância têm maior evasão (30%) que os cursos semipresenciais (8%). Os cursos de extensão e especialização têm 25% de evasão. Entre as escolas privadas e públicas também há uma diferença. Enquanto nas públicas tem 11% de evasão, nas privadas o percentual é de 23%. A maior diferença existente está entre os cursos certificados pelo MEC(21%) e os cursos com certificação própria (62%).

Fonte: FAVERO, Rute V. M. e FRANCO, Sérgio R. K. Um estudo sobre a permanência e a evasão na Educação a Distância. 2006.
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/dez2006/artigosrenote/25103.pdf
Acesso em: 21 mar. 2009.

Sua opinião sobre a necessidade de haver permanente preocupação com a evasão de alunos na ead